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Histórico 

da

Instituição

 

 

Nosso projeto existe desde 1988, graças a um grupo de mulheres da própria Comunidade que criou a Creche Comunitária, e as próprias crianças deram o nome de “Esperança do Futuro”. Desde 2006 funciona com 45 crianças, de 02 a 04 anos, em tempo integral. O nosso trabalho atual tem seu desenvolvimento principal no  Projeto Educar para a Cidadania, que em 2006 a partir do segundo semestre o denominamos como Oficinas Pedagógicas, onde trabalhamos com 85 crianças de 04 a 15 anos. Nele oferecemos apoio escolar e algumas oficinas em meio período de manhã e a tarde, em contra turno da escola,  para crianças e adolescentes do Morro São Carlos.

Este trabalho é construído a partir das características do lugar.

O que se enfrenta em um trabalho inserido dentro da realidade das favelas cariocas nem sempre pode ou deve seguir modelos prévios.

Esta história está se perdendo. A possibilidade de trabalhar com crianças em um cotidiano de excessos de violência  e carências, passa pela possibilidade de valorização do que já existe de positivo na favela. Há uma força intensa no interior da localidade. E há muito que pode ser aprendido pela cidade como um todo com o que se dá no interior de uma favela como o Morro de São Carlos. Para além das drogas e da violência, há uma história e uma solidariedade que desaprendemos.

Precisamos aprender a olhar para a favela sem a dupla armadilha do desprezo ou da piedade, valorizando as conquistas cotidianas dos moradores.

Nosso trabalho precisa estar em constante construção e desenvolvimento, pois lidamos com crianças, adolescentes e jovens de cotidiano, por vezes, extremamente difícil. A fome para estas crianças, por exemplo, aparece com a mesma intensidade que o problema da violência.

O que se encontra no seu cotidiano é uma história rica apesar das dificuldades impostas por um cotidiano bastante difícil.Algo que no entanto é importante ressaltar são aspectos que são próprios do Morro São Carlos. O local tem uma história rica, tanto como local de origem das escolas de samba, como de resistência política durante o período militar. Há ali uma história quase esquecida pelo espaço urbano, e quase esquecida entre seus moradores, sufocados pelo nosso mundo do asfalto.

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